segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Triste...

Ela chegou em casa pequena, mas um pouco mais velhinha que as pessoas estão acostumadas.
Era beeem magrinha, meio doentinha, mas feliz... mto feliz.

Quando via a gente balançava o rabo... e assim o corpo inteiro.

Cuidamos dela até ela ficar bem, dormia dentro de casa e lá passava o dia inteiro. Até que ela ficou grande demais e colocamos ela no quintal. As primeiras noites ela deitava no meu colo, toda enroladinha, e assim dormia. Eu a pegava e levava pra caminha, com todo cuidado p ela não acordar, pq aí ia ter que começar tudo de novo.

Era tão alegre, mas tão alegre, que nem seu porte todo de Boxer assustava as pessoas. Pq ela chegava, pulava, lambia e conquistava qualquer pessoa e a idéia de ser um cão de guarda se foi logo que passamos a conhecer sua índole... mas mesmo assim passava segurança, talvez por seu companheirismo.

E aí um dia... de repente... voltei pra casa e a única coisa que minha mãe precisou dizer foi "senta..." e pronto, eu já sabia.

Tenho saudades como teria de qualquer pessoa da minha família.

O nome dela era Hebe, o que nada tem a ver com a apresentadora e sim com a deusa grega da juventude, o que, por si só, já diz tudo.

3 comentários:

Paola disse...

Eu tive um Snoop e uma Peggy, dois boxers, o pai e a filha.
Ele chegou na minha casa assim que eu casei, era já um cão maduro, quase dez anos, mas já nos amávamos, muito, ele cuidava de mim.
Ela, veio assim que pode, a maior companheira que eu podia ter.
Os dois me ajudaram muito com a Catarina, eu não saia com ela para passear sem um dos dois presos ao carrinho.
Quando o Lelé viajava, eu ficava com os dois, eles dormiam dentro de casa, ele no alto da escada, ela na porta do meu quarto.
Aprendi muito sobre amor incondicional com eles.
A Catarina era a maior protegida deles.
Felizes daqueles que tiveram um boxer, pois conheceram a fidelidade canina na sua forma mais pura.
O Snoop não ficou muito mais tempo conosco, estava bem velhinho.
A peggy, foi morar em Campos do Jordão com minha tia, e lá conheceu a vida selvagem. Vou escrever sobre ela!

Beijos

PAola
Eu morro de saudade da Peggy

Anônimo disse...

Ai linda....
Como disse, entendo o que é ser tão apegada à um animalzinho de estimação, a ponto de sentir saudades como sentiria de qualquer pessoa da família. Afinal, após tantos anos de convivência, eles realmente se tornam família.
Repito que sinto muito por sua perda, e espero de coração que essa dor melhore logo...só ficarão lembranças boas!
Te adoro, querida!! E te quero sempre bem, com aquele sorriso que te conheci!
Beijinhos da sua Russian Friend!

Blueberry disse...

Aiiiii! Sinto muito! Mesmo! Horrível quando isso acontece... Been there!

Beijos viu?