quarta-feira, 3 de junho de 2009

Reflexão...


Conforme a idade vai chegando e as coisas de "adulto" se tornam mais reais, um pensamento recorrente é em relação a como eu quero criar meus filhos.
Penso no que eu faria diferente da minha mãe, penso como eu queria que meu marido fizesse... penso, também, no que deu certo de minhas relações com meus pais.
Aí olho ao meu redor, busco exemplos no mundo de como agir em certas situações que poderiam gerar alguma polêmica...

Exemplo 1: a irmã de uma amiga minha iniciou um relacionamento com um negro. É de se pensar: "e que polêmica tem nisso?" Pois é, eu imaginaria que nenhuma... mas aparentemente para alguns pais isso é sinônimo de cortar mesada e cara fechada na hora do almoço. Parece que até choro rolou.
Solução: não há necessidade de comentar um exemplo desses.

Exempo 2: outra amiga, mais do que naturalmente, se apaixonou por uma mulher e iniciou um relacionamento com ela, um dos mais apaixonados que eu já vi. Ela não quer contar aos pais de forma alguma. Um amigo, de uma forma um pouco menos natural (homens...), se apaixonou por um cara e iniciou um relacionamento com ele, sua mãe enlouqueceu, achou que ele estava financiando um prostituto e também parou com a mensada (aparentemente dinheiro é a única forma que alguns pais tem de lidar com os problemas de seus filhos...)
Solução: igualmente não há necessidade de comentar.

Exemplo 3: esse é hipotético. Um belo dia, ao ouvir uma música estranha saindo do quarto de seu filho, uma mãe desavisada entra e encontra seu filho chorando e arrumando a franjinha de lado, desesperada ela grita: "filho! Vc virou EMO!!!" (isso vale pra pagodeiro e fãs de música sertaneja em geral... ahhh, e para as piriguetes do funk!)
Solução: procurar terapia e aceitar que seu filho só pode ser feliz assim (dã...)
Enfim, isso tudo só pra dizer que na verdade, o que eu entendo como uma boa criação é aquela que deixa os filhos serem felizes, independente de cor, opção sexual e estilo musical (esse último é particularmente mais difícil de aceitar!)

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